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Na noite da última terça-feira (23), o monumento do “Touro de Ouro”, instalada na semana passada em frente à sede da Bolsa de Valores, no centro de São Paulo, foi removida. A retirada da peça aconteceu após a CPPU (Comissão de Proteção à Paisagem Urbana), órgão vinculado à Secretaria de Urbanismo e Licenciamento da prefeitura de São Paulo, considerar o “Touro de Ouro”, uma peça publicitária. Dessa forma, autoridades removeram e multaram a obra por não possuir a autorização necessária, além de infringir a lei da “Cidade Limpa”.

Origem do “Touro de Ouro”

A Bolsa de Valores brasileira inaugurou o “Touro Dourado” no dia 16/11, inspirado no Touro de Wall Street, obra de bronze, presente em Nova York. O B3 criou a obra em conjunto com o economista Pablo Spyer, sócio da XP, e o artista plástico Rafael Brancatelli. O monumento possui três metros de altura, e é feito sobre uma estrutura de metal, com fibra de vidro e pintura anticorrosiva.

Foto: Roberto Casimiro/FotoArena/ Estadão Conteúdo

A decisão

Dentre os fatores que levaram a decisão da CPPU, está a placa presente na obra, com o nome de Spyer, e um QR code, que direciona para as redes sociais da B3, Pablo e de Rafael. Além disso, o economista possui o apelido de “Tourinho”, e possui uma companhia de educação financeira chamada Touro Inc. Embora, a CPPU não possua poder para multar ambas as partes, a instituição enviou o parecer para à subprefeitura, que determinará o valor da sanção.

Touro é alvo de protestos

Logo após sua instalação, o Touro de Ouro foi alvo de muitos protestos e críticas da população paulista. Ao longo de sua primeira semana, o monumento sofreu com pichações e cartazes com a palavra “fome”. Além disso, o grupo “SP Invisível”, realizou um churrasco para pessoas em situação de rua em frente ao Touro.

Foto: Roberto Casimiro/FotoArena/ Estadão Conteúdo

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