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Estudo da CIPPEC revela que as mulheres estão entre 31 e 40% dos formados em C&T no Brasil, Argentina e México, mas poucas trabalham no setor
Adnews
16.09.2021
Ciência e Tecnologia (C&T) é um setor crucial para a economia do conhecimento em termos de produtividade e como um gerador de empregos de qualidade. Apesar de sua crescente importância na agenda global, C&T está entre os setores com menor participação de mulheres no mundo, principalmente na América Latina.
Segundo o documento “Mulheres na ciência e tecnologia: como derrubar as paredes de cristal na América Latina”, dos programas de Proteção Social e Desenvolvimento Econômico do CIPPEC, na Argentina, Brasil e México, do total de pessoas empregadas em setores relacionados a C&T (que têm empregos de melhor qualidade e salários acima da média da economia) apenas cerca de um terço são mulheres.
A proporção é ainda mais baixa se falarmos de trabalhadores com habilidades em C&T que também realizam tarefas relacionadas: desses casos, as mulheres nesses três países representam menos de um quarto do total.
“Essa sub-representação responde a um problema multidimensional. As barreiras que as mulheres enfrentam começam desde muito cedo e vão surgindo ao longo da sua formação e carreira profissional”, explica Paula Szenkman, uma das coautoras do documento.
Embora as mulheres sejam maioria entre os que frequentam cursos universitários nos três países em análise, sua participação é reduzida nas áreas de C&T. Essa menor participação é acentuada no ambiente de trabalho. Enquanto as mulheres são 34% dos graduados em C&T no Brasil, 40% na Argentina e 31% no México, elas são apenas 20% dos empregados em C&T no Brasil, 24% na Argentina e 20% no México.
Embora empregue uma proporção maior de trabalhadores altamente qualificados do que o resto da economia, o setor de C&T também emprega trabalhadores com nível educacional médio e baixo.
“Garantir a participação das mulheres na ciência e tecnologia é uma oportunidade crucial para evitar o aumento das lacunas existentes. Além de melhorar as condições de vida das mulheres, contribuiria para mitigar a reprodução intergeracional da pobreza e promover o crescimento econômico inclusivo”, diz Szenkman.
O documento detalha que a estratégia deve incluir políticas educacionais e de formação profissional com perspectiva de gênero para facilitar o acesso das mulheres ao mercado de trabalho; políticas culturais para quebrar preconceitos e estereótipos de gênero em empresas e instituições; e políticas para conseguir uma melhor conciliação entre trabalho e vida familiar e promover a promoção de mulheres a cargos de liderança. Além disso, é necessário fornecer informação pública de qualidade de forma sistemática e fortalecer e coordenar os esforços do setor privado com a esfera pública.
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