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A nova forma de relacionamento entre marca e cliente tem sido as transmissões ao vivo – as famosas lives realizadas em diversos canais. Mas já parou para pensar em como elas estão sendo produzidas? E como elas são pensadas? 

Antes do espetáculo ser transmitido muita coisa passa pelas cabeças responsáveis pelo show, a equipe de marketing de cada marca deve pensar em seu público em específico e em propósitos que se encaixem a imagem da sua marca. Por isso, conversamos com Daniel Silber, gerente de Marketing de Guaraná Antarctica, para entender um pouco mais de como foi produzido as últimas lives promovidas pela marca. Confira a conversa abaixo: 

 

ADNEWS – Como é feito todo o processo para a criação e transmissão de uma LIVE?
Daniel Silber: As lives surgiram como uma nova forma de entretenimento nesse momento de pandemia, como uma opção segura e democrática. Todos com acesso a internet podem ver os seus ídolos e se sentirem mais próximo.

Para desenvolver a live do Leilão Coisa Nossa e do Festival Pipoca e Guaraná, o primeiro passo foi avaliar o cenário atual e verificar o que faltava oferecer ao público e, é claro, o que fazia sentido para Guaraná. Amadurecemos as ideias e só depois que passamos a falar com artistas e empresas para desenvolver o projeto. Ao longo desse caminho, o que percebemos é as métricas ajudam a conduzir o processo estratégico de criação da live. No fundo, é o público que acaba definindo o cardápio de atrações.  

Hoje as lives permitem que as marcas tenham evidências muito claras do sucesso de determinado projeto, por meio do número de visualizações, engajamento, arrecadações etc.  As lives de música estão indo super bem e Guaraná Antárctica comprou essa ideia para reviver um clássico, o Pipoca e Guaraná.  O Festival Pipoca & Guaraná trazer bandas icônicas que marcaram gerações.  Os shows terão uma pegada bem brasileira e, acima de tudo, os valores arrecadados serão revertidos para os recicladores do Pimp My Carroça. Convidamos Péricles, É o Tchan, Babu Santana e Jota Quest.

 
AD – Quais são os prós e contras de produzir uma LIVE? Vocês já se deparam com algum contratempo?
Daniel: Entre os pontos positivos, temos a oportunidade de levar entretenimento para as pessoas em casa e, isso tem sido um sucesso. Outro ponto, é que com a live temos a possibilidade de acompanhar, em tempo real, a performance de cada transmissão. Com isso, podemos acrescentar ou remover algo ao roteiro no decorrer da atração. Em um festival, como é o nosso caso, conseguimos saber, quais artistas/bandas estão melhor repercutindo com o público. Também não podemos nos esquecer das doações. É sempre bom poder ajudar, ainda mais nesse momento de pandemia.

De contra, podemos citar o ineditismo do alcance e do formato. Quando tudo isso começou, ainda não sabíamos os desafios técnicos que poderíamos enfrentar e como faríamos toda a produção de acordo com as normas de segurança e distanciamento recomendadas pela OMS – que seguimos e hoje temos total clareza.

 
AD – Quais são os desafios dessa época para inserção da marca no mercado e na vida dos consumidores?
Daniel: De modo geral, o maior desafio para a marca foi o de ser ágil para se reinventar nesse momento pelo qual o mundo está passando, sem deixar de lado sua essência e seu objetivo de continuar fazendo aquilo que sempre buscou: promover a conexão entre as pessoas, as marcas e suas paixões.

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