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A Rússia informou ontem (10) que restringiu o Twitter no país diminuindo a velocidade de acesso a rede social. O Governo acusa uma suposta falha do site em remover conteúdo banido.

A Rússia ainda ameaçou um bloqueio total se a plataforma não cumprir suas exigências de exclusão porque, segundo a agência de comunicação do país, há mais de 3.000 posts que têm material ilegal.

O governo russo acusa o Twitter de deixar passar posts que pediam ilegalmente que crianças participassem de protestos anti-Kremlin. O Twitter, por sua vez, não respondeu imediatamente ao pedido de retirar os posts. E então o governo sinalizou um tom mais duro.

Dezenas de sites do governo russo ficaram fora do ar por cerca de uma hora por causa de uma falha técnica ocorrida enquanto a velocidade era regulada.

Segundo a agência de notícias Interfax, o Twitter já estava sob pressão na Rússia depois de ter sido citado como uma das cinco plataformas de mídia social processadas por supostamente não deletar postagens instando as crianças a participarem de protestos ilegais. A medida de retaliação aumenta o impasse entre Moscou e empresas de mídia social dos Estados Unidos.

O regulador não mencionou conteúdo relacionado aos protestos da oposição no comunicado de quarta-feira, mas se referiu ao que disse ser conteúdo ilegal no Twitter contendo uso ilegal de drogas, pornografia infantil ou mensagens que incitam menores a cometer suicídio.

Vale lembra que o Twitter é uma das redes sociais usadas pelas pessoas que fazem oposição ao governo de Putin. Ativistas acreditam que as restrições estão relacionadas aos protestos recentes.

“É claro que o principal motivo é o aumento da ação de protesto nas ruas”, disse o advogado Sarkis Darbinyan, especialista em direitos digitais na organização Roskomsvoboda.

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