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Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, o mundo reagiu de todos os lados para conter estragos maiores e parar os conflitos o quanto antes. De sanções financeiras mundiais ao entretenimento mais simples, dezenas de marcas anunciaram a saída parcial ou definitiva das ações nas terras de Putin.

Empresas que removeram parcialmente ou completamente as atividades na Rússia.
Imagem: @bneeditor / Twitter

Tais boicotes estão sendo atualizados a cada minuto e já anunciaram trazer grande impacto para o resto do mundo. Confira os destaques das empresas que anunciaram apoio à Ucrânia:

Redes Sociais

Depois do anúncio de bloqueio das plataformas Twitter e Facebook, o TikTok embarcou na onda e baniu novos conteúdos no país devido à leis de fake news. Serviços de mensagem, no entanto, continuarão no ar.

Entretenimento e Esporte

Os Russos também encontrarão dificuldades para encontrar diversão. Campeonatos, streamings, cinema… tudo foi afetado. Algumas das empresas a se posicionarem foram:

  • Disney, Paramount, Sony e Warner: Proibição de novos lançamentos no país;
  • Netflix: Suspensão total do serviço;
  • Paraolimpíadas de Inverno 2022: Suspensão de atletas russos da competição;
  • FIFA: Sem Copa do Mundo ou qualquer torneio até “novos avisos”;
  • Spotify: Fechamento de escritório russo e agências estatais.

Mercado

Até as comprinhas ficaram dificultadas para os Russos. Entre marcas famosas internacionalmente que anunciaram retirada total ou parcial das operações no país estão:

  • Amazon;
  • Nike;
  • Adidas;
  • EA;
  • Toyota;
  • Apple;
  • Coca-Cola;
  • Danone;
  • Intel.

Economia

Suspensões de ajuda à Rússia realizadas pelo Banco Mundial foram apenas a ponta do iceberg que deverá afundar cada vez mais para Putin economicamente. Praticamente isolado do resto do mundo e com a abstenção de sua maior aliada, a China, o país deverá enfrentar uma grande crise futura. Entre as empresas que decidiram suspender atividades no país estão:

  • Visa;
  • Mastercard;
  • PayPal;
  • American Express.

Quem são os indecisos?

Nem todos decidiram seguir a moda e ainda se mostram confusos ou imparciais em relação às atitudes de boicote. Modelos de franquia, por exemplo, encontram mais dificuldade em fechar estabelecimentos, além da questão financeira, é claro. No grupo dos que decidiram ficar estão:

  • McDonald’s: Levando em conta que 9% da receita do restaurante está na Rússia, um boicote poderia ser crítico para a empresa;
  • Starbucks;
  • Pepsi;
  • Starlink: Empresa de Elon Musk continua por discurso de defesa à liberdade de expressão do bilionário.

O lado negativo

Mesmo com as sanções atreladas à uma forte mensagem de paz, alguns enxergam as medidas como um erro que pode trazer maiores problemas no futuro. Paulo Roberto Soares, membro de uma organização russa no Brasil, afirma que este cenário pode levar a um quadro de intensa xenofobia contra cidadãos russos que muitas vezes não apoiam a guerra de seu país.

Boicotes à Rússia: Confira a lista das marcas que caíram fora - ADNEWS
Imagem: Reprodução/Folha de São Paulo

“Quando falamos de artistas que vivem disso, isso causa problemas financeiros e também de reputação, porque são tratados como criminosos por não terem emitido uma opinião, ou então não terem emitido ‘a opinião correta’ pela perspectiva ocidental”, opinou Paulo em entrevista à Carta Capital.

Outra crítica foi direcionada à países com histórico de ataques e violência desproporcional nos conflitos, como os Estados Unidos. Os críticos afirmam que nenhuma medida tão severa é tomada quando estes cometem atrocidades humanitárias. Mesmo assim, as sanções parecem longe de acabar, e a conta Russa fica mais cara a cada dia.

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