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Israel é um dos países onde as mulheres sofrem com a violência há muito tempo. No entanto, este problema se agravou ainda mais durante a pandemia do Covid-19. Segundo a Organização Sionista Internacional de Mulheres (WIZO), o número de queixas por violência doméstica aumentaram 300% desde março em Israel, só este ano 20 mulheres foram assassinadas pelos seus cônjuges.

Apesar de toda essa violência contra as mulheres, as pessoas ainda faz do assunto um tabu e ignoram o problema. Os sinais da violência são abafados, e até mesmo quando se percebe são negados ou geram descrença. O que não acontece apenas com a violência física, mas também moral, psicológica e sexual.

Pensando nisso, a agência Leo Burnett de Israel e seus clientes decidiram se manifestar, justamente no “Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres”. A agência trabalhou em conjunto com a WIZO e algumas das principais marcas do país: Cellcom, Achla, Harel, Direct Insurance, Isracard, Maccabi Health Fund, The Azrieli Malls e Mazda – decidiu usar todo o intervalo comercial anterior ao noticiário noturno das 8 horas do país (horário nobre na TV de Israel) para chamar atenção do público com campanhas impactantes.

Os anúncios promovem naturalmente os produtos das marcas e enfatizam o ciclo diário de violência do qual milhares de mulheres sofrem em Israel. Todos eles usam o mesmo toque sombrio que mostra como os produtos do dia a dia podem se tornar o gatilho para uma escalada violenta e explosão. Porque quando se trata da violência doméstica, qualquer desculpa serve.

 

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