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Eliane Munhoz

Eliane Munhoz, criadora do Blog de Hollywood, trabalhou em estúdios produtores de conteúdo como Sony, Paramount e Warner. Além do Blog, onde você fica sabendo tudo sobre os últimos lançamentos do cinema, séries de TV e streaming, premiações e red carpets, possui um quadro sobre o assunto na Manhã do Ronnie na Rede TV, e apresenta o Markket Cine no Canal Markket.

A data para o lançamento de Apaixonada no cinema é bem fácil de entender. O filme estreou essa semana nos cinemas, ou seja, bem quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. Apaixonada é uma comédia romântica nacional, estrelada por Giovanna Antonelli. A história vai muito bem enquanto se assume como comédia. Quando começa a enveredar pelo drama na segunda parte não é tão bem sucedida.

O roteiro se baseia no livro Apaixonada aos 40, de Cris Souza Fontes. A trama conta a história de Beatriz (Giovanna Antonelli), uma mulher de 40 anos que percebe o quanto sua vida é monótona. Após alguns acontecimentos chocantes em sua vida pessoal, ela se vê desesperada e diante de uma crise de identidade. A partir daí, Beatriz decide dar início a uma jornada emocionante de autoconhecimento que a leva próximo de todas as paixões que a vida é capaz de oferecer.

O que achei?

Giovanna Antonelli é uma atriz extremamente carismática. Você fica com os olhos grudados nela mesmo quando o material não é tão bom assim. Ela, inclusive, em vários momentos derruba a quarta parede, o que lhe confere mais cumplicidade com o público. Na primeira parte do filme, quando Beatriz se vê sem chão e separada, é delicioso ver seus momentos de descoberta, de paquera principalmente. E na minha cena preferida, quando do nada ela corta uma franja. Quem nunca fez uma loucura com cabelo que atire a primeira pedra, rsrs.

O problema todo do filme começa na segunda parte quando começa o drama do descobrimento. E ainda o voltar ou não voltar com o marido feito por Danton Mello, que como a maioria dos homens, não sabe bem o que quer, rsrs.  Fica cansativo, com as considerações rasas de seguir ou não em frente, e ainda tentar compreender a sua própria cabeça. A gente chega à conclusão que Beatriz tem tempo demais para ficar  analisando seus sentimentos. O filme a mostra inicialmente como uma confeiteira (com a participação da minha querida Samanta Quadrado), mas é só.

O resto do elenco não tem muito a fazer. A amiga feita por Polly Marinho é interessante, tem talento para comédia. Jonas Bloch, como o pai de Beatriz, tem bons momentos, mas aparece pouco. O filme tem cenas bonitas e Buenos Aires, e no Rio de Janeiro.

E a entrevista…

No final, sinceramente, achei que é uma atriz boa demais para um personagem que poderia ser bem mais divertido. E consequentemente para um filme mais divertido. De qualquer maneira, foi um prazer enorme conversar com Giovanna sobre sua carreira, próximos capítulos e até aposentadoria. Veja abaixo…

Eliane Munhoz

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