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Os jogos de tabuleiro fizeram parte da infância de muitas pessoas e continuam relevantes, tanto que alguns jogos digitais estão sendo adaptados para a versão física. Com tantas possibilidades, é esperado que muitos deles transmitam experiências valiosas. É o caso dos jogos de tema econômico e financeiro.

A educação financeira no Brasil ainda é bastante escassa. Atualmente, caso precisassem parar de trabalhar, apenas 53% dos brasileiros conseguiriam se manter com suas economias e no máximo por 3 meses. Enquanto isso, a taxa de endividamento de famílias cresceu, fechando 2021 em 74,5% segundo dados da FecomercioSP.

Portanto, a abordagem desse tema em jogos torna-se não apenas um entretenimento, mas também uma oportunidade para que as pessoas tenham, em certa medida, contato com o a educação finaceira e se interessem mais pelo assunto.

Jogos de tabuleiro e a indústria do entretenimento

Os jogos de tabuleiro oferecem diversos benefícios, como desenvolvimento de raciocínio lógico, concentração e interação social. Jogos com temática financeira permitem que jogadores de todas as idades enfrentem, dentro de um ambiente lúdico, situações muito relevantes para a vida real, como investimento, endividamento e independência econômica. 

Por isso, a indústria do entretenimento vê esses jogos como uma ferramenta para o estímulo de novos hábitos. O jogo Renda Passiva, por exemplo, aborda o tema por outro viés e, como o próprio nome indica, vence quem conseguir renda maior (ou igual) aos seus gastos, além de quitar suas dívidas. Para isso, o jogador precisará investir em rendas fixas, ações, imóveis etc. 

As plataformas de jogos também exploram o tema. No cassino Bacana Play, por exemplo, o caça-níquel Monopoly Megaways recria no mundo virtual um ambiente do Banco Imobiliário (título em português) original, com ações mais rápidas e dinâmicas, já que se trata de uma versão individual do jogo. 

Na linha entre jogo e literatura, o livro Parque do Tempo aborda matemática, criptomoedas, inflação e câmbio. A autora Ana Paula Pregardier engenhou uma forma de, através de aventuras e enigmas, oferecer uma realidade em multiverso (livro-jogo com possibilidade de diversos finais), o que estimula o jogador a reavaliar as suas escolhas. 

Banco Imobiliário

Possivelmente um dos jogos mais populares do mundo, o objetivo do Banco Imobiliário (Monopoly na versão original) é conquistar a maior fortuna possível através da compra de imóveis. O jogo ensina a fazer escolhas, muitas vezes a longo prazo, mas considerando a quantidade de dinheiro disponível, pois quem vai à falência perde o jogo.

O sucesso do jogo também se dá pela sua adaptação ao mercado local. Na versão brasileira, as propriedades estão localizadas em bairros renomados do país e o valor dos imóveis corresponde à versão real (a Avenida Vieira Souto, por exemplo, é um dos pontos mais caros do jogo, como na ‘vida real’). Recentemente foi lançada uma nova versão com o tema da sustentabilidade, em que as regras consideram a conservação do ambiente.  

Jogo da Vida

Originalmente criado em 1860, faz sucesso até hoje. No Jogo da Vida, o banqueiro distribui notas e um cartão de riqueza aos jogadores. Ao entrar em um local, o jogador compra uma carta, ganhando ou perdendo de acordo com os atributos descritos nela. O objetivo é tornar-se um magnata. O Jogo da Vida conta com ações e seguros: as ações valem $120 mil, ao passo que o seguro de vida vale $8 mil. Há também outros tipos de seguro, como o de casa e o de carro. 

Arte Moderna

Para quem busca um ângulo diferente, o jogo Arte Moderna é uma ótima pedida. Nele, os jogadores se passam por donos de galerias de arte que negociam obras. Cada um recebe peças para leiloar, ao mesmo tempo em que adquirem outras para a sua galeria, com o objetivo de vendê-las ao banco ao final da temporada.

Ganha quem conseguir a maior soma de dinheiro com as compras e vendas a partir das especulações do mercado, já que o preço das obras depende da popularidade e do histórico de cada artista.

Sempre na moda, esses jogos não possuem limite de idade. Jogá-los é uma maneira de aprender enquanto se diverte, além de estimular o raciocínio e promover um melhor entendimento sobre a sociedade na qual vivemos.

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