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Um anúncio publicado em jornais nacionais renomados, que defende o tratamento precoce de COVID, levantou uma questão importante, qual o valor do jornalismo?
Adnews
26.02.2021
Antes de tudo, nesta semana começou com uma guerra perdida para o jornalismo. Na qual muitos brasileiros puderam ver em primeira mão que a veiculação não tem limites.
Nas edições impressas da Folha de São Paulo e do O Globo, o anúncio pago pela Associação Médicos pela Vida, chamado de “informe publicitário” promove a defesa do tratamento precoce do coronavírus. Buscando divulgar em um dos principais jornais do país o uso antecipado de medicamentos como a cloroquina para curar pacientes infectados pela Covid-19.
Nesse sentido, o grande problema está no fato de qualquer nenhuma organização internacional de saúde reconhece ou recomenda tais remédios no combate à pandemia.
A peça publicitária se dizer ser um “manifesto pela vida” assinado por um “grupo de médicos que têm se dedicado a levar aos pacientes o melhor da prática profissional” durante a pandemia, mas nenhum nome foi vinculado.
Além de divulgar ao final uma “jornada médica online” sobre o tema, o anúncio usa trecho a Declaração de Helsinque e do Conselho Federal de Medicina de forma errônea, a fim de justificar a defesa do uso de medicamentos sem eficácia comprovada.
Anteriormente, diversas organizações nacionais e internacionais já se posicionaram contra a utilização do tratamento precoce na pandemia. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) rejeitaram a utilização da hidroxicloroquina, da ivermectina, azitromicina e doxiciclina no cuidado de pessoas que tenham sido contaminadas pelo coronavírus.
Sob o mesmo ponto de vista, essa decisão que é corroborada por instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e da Europa e mesmo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
De antemão, os gastos da dita associação não foram poucos, dado que atualmente não é nada barato veicular um anúncio de meia página na Folha de São Paulo e n’O Globo. Ainda mais que, de acordo com a jornalista Mariana Varella, editora-chefe do Portal Drauzio Varella, o preço para tal na primeira página é na altura dos R$ 200 mil.
A princípio, a situação preocupa a reputação do jornalismo brasileiro, sobretudo porque os principais veículos de comunicação do país (incluindo a Folha e O Globo) atuam conjuntamente desde o ano passado para combater a desinformação sobre a pandemia. Visto que, em junho passaram a manter atualizados os dados de disseminação do coronavírus em uma parceria independente do governo federal.
Além disso, desde o início de 2021 , o consórcio veicula uma campanha de conscientização da vacinação. Todavia, os departamentos comerciais dos dois jornais não parecem carregar os mesmos valores dos editoriais ao veicular, considerando o dito informe publicitário.
Apesar de reforçar a classificação do anúncio no topo da peça, o jornal aprovou a publicidade mesmo pertencendo a uma associação que desde maio de 2020, atua de forma feroz para tornar protocolo o uso da hidroxicloroquina e dos outros remédios previstos no tratamento precoce.
Contudo, na última quarta-feira, 24, a Folha de São Paulo, um dos jornais que publicaram o anúncio do manifesto, publicou um texto que contrapões as ideias do anúncio publicado no próprio jornal.
Desse modo, o jornal tentou demonstrar que não compactua com o anúncio publicado anteriormente. Ou seja, após publicar um anúncio de uma fake news somente por fins lucrativos, a fim de preservar sua reputação, o jornal evidenciou que o conteúdo do anúncio é falso.
O tópico naturalmente se desenrola nas redes sociais no momento de publicação desta nota, com muitos jornalistas e pesquisadores mostrando indignação com o jornalismo nacional pela publicação do anúncio em alguns dos principais veículos de notícia do país.
Sendo assim, os jornais parecem perder de vista os ideais que norteiam suas redações e o jornalismo em si. O que justifica tal revolta.
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