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Uma pesquisa realizada pela Getty Images, empresa de comunicações visuais, revelou que apenas 20% dos entrevistados viam pessoas da comunidade LGBT+ representadas regularmente nas imagens, e quando veem, elas aparecem de forma estereotipada. Nos EUA o número aumenta, a “Visual GPS 2021”, demonstra que 25% dos que responderam a pesquisa tem as mesmas considerações.

Levando em conta o resultado do estudo, a Getty Images e o GLAAD, organização de defesa de mídia LGBT+, se juntaram em uma parceria para aumentar a visibilidade e romper com os estereótipos visuais clichês e nocivos da comunidade LGBT+

“Embora saibamos que o aumento da representação impacta positivamente o aumento da aceitação, nossa pesquisa também mostrou que os indivíduos LGBTQI+ continuam grosseiramente sub-representados na mídia”, disse Tristen Norman, chefe de Creative Insights para as Américas da Getty Images e iStock. “Mesmo quando essa comunidade está representada, as empresas e a mídia dependem muito de imagens estereotipadas e pouco autênticas.”

Os entrevistados globais afirmaram que:

  • 30% dessas imagens retratam gays como “femininos”
  • 29% dessas imagens mostram pessoas LGBT+ carregando a bandeira do arco-íris em alguma capacidade
  • 29% de tais imagens retratam mulheres lésbicas como “masculinas”
  • 28% dessas imagens retratam gays como “extravagantes”

Guia de representação LGBT+

Para que esse cenário de má representação da comunidade mude, Getty Images e GLAAD lançaram este mês um Guia LGBT+, que oferece recomendações ao retratar essas pessoas. O material segue outro guia da iniciativa, que foi publicado em 2020, o Diretrizes para Transgêneros. Ele foi elaborado para ajudar fotógrafos e videógrafos da Getty Images e iStock a representar a diversidade da comunidade transgênero.

“Além disso, nossa pesquisa sugere que pessoas LGBTQI+ em países com menos representação LGBTQI+ nos visuais que os cercam, incluindo mídia e publicidade, na verdade, relatam ter experimentado mais discriminação e preconceito anti-LGBTQI+ – por exemplo, na Alemanha, onde a representação é menor, a discriminação é maior, ao contrário do que acontece nos EUA. O que quer dizer que imagens autênticas que capturam de forma precisa e positiva as nuances dessa comunidade diversificada não são apenas necessárias, mas podem ter um impacto positivo global”, disse Norman.

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