A proposta de compra da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões (£ 52,6 bilhões) pela gigante da tecnologia seria a maior da história da indústria de jogos. Ou ainda será? O acordo planejado enfrentou uma série de desafios legais nos Estados Unidos e dividiu reguladores em todo o mundo, mas a conclusão está prevista para 18 de julho!
No entanto, o regulador do Reino Unido, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), anunciou que está dando a si mesmo mais seis semanas além desse prazo para considerar o acordo. Inicialmente, o CMA bloqueou a aquisição, argumentando que prejudicaria a concorrência no mercado emergente de jogos em nuvem. Mas, depois que um juiz nos EUA rejeitou as tentativas da Federal Trade Commission (FTC) de bloquear o negócio, a CMA anunciou, na última quarta-feira (12), que estava pronta para considerar quaisquer propostas da Microsoft para reestruturar a transação.
Agora, a autoridade afirmou que precisa de até 29 de agosto para uma consideração completa e adequada das submissões detalhadas e complexas que recebeu da Microsoft, embora diga que pretende cumprir seu dever o mais rápido possível e antes desta data.
Na noite de terça-feira (11), a juíza distrital dos EUA, Jacqueline Scott Corley, rejeitou um pedido da FTC para interromper temporariamente as tentativas de fechar o acordo entre Microsoft e Activision. Desde então, a FTC pediu a um tribunal diferente uma “pausa temporária” no negócio.
Quaisquer questões regulatórias pendentes tornam mais provável que a Microsoft e a Activision tivessem que negociar uma extensão da data de conclusão planejada. Sem um acordo, qualquer uma das empresas poderia desistir do negócio, e se a aquisição não for adiante, a Microsoft será obrigada a pagar à Activision uma taxa de separação de até US$ 3 bilhões.
No início desta semana, o presidente da Microsoft, Brad Smith, disse que a empresa estava desapontada com o fato da FTC continuar perseguindo o que se tornou um caso comprovadamente fraco. Para resolver as preocupações do regulador, a gigante da tecnologia concordou em licenciar o jogo de videogame Call of Duty para rivais, incluindo um contrato de 10 anos com a Nintendo, se o negócio for concluído.
Os reguladores da União Europeia aprovaram o acordo, dizendo que a Microsoft abordou suas preocupações com a concorrência.
* Com informações da BBC
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