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Uma pesquisa inédita liderada pela Betway Insider em virtude do dia 1º de Abril, aponta que 57% das pessoas já contaram ao menos um tipo de mentira no trabalho.

O estudo foi feito com 130 entrevistados, de 18 a 64 anos, de forma online e sigilosa. Das respostas, apenas 1 pessoa alegou ao site de pesquisa online que nunca havia mentido dentro do ambiente profissional.

Segundo os apontamentos, a afirmação mais dita não-verdadeiramente é “Eu gostei”, quando, na verdade, o colaborador não tinha gostado. Mais da metade dos entrevistados apontaram essa como a principal mentira no trabalho contada por eles.

No entanto, ela não é a única. Informações inverídicas no momento da contratação e na designação de uma atividade também apareceram no estudo, onde 46% das pessoas afirmaram que já exageraram no nível da sua habilidade em algum momento.

Contudo, apesar dos números, muitos profissionais encaram a situação sem preocupações. A psicóloga clínica e psicanalista Gabriela Souza (CRP 06/164297) indica, em entrevista para a Betway Insider, que mentir é um processo psicológico ao qual todos estamos expostos.

“Nesse processo, a pessoa deliberadamente tenta convencer outra a aceitar aquilo que o próprio indivíduo sabe que é falso, em benefício próprio ou de outros, para maximizar um ganho ou evitar uma perda”, afirma.

A profissional também aponta que trata-se de um fenômeno central nos relacionamentos pessoais.

“Podemos associar a insegurança e a ansiedade presentes no medo de contar a verdade, principalmente nos meios de trabalho. Mas não é necessário encarar esse fenômeno necessariamente como anormal”, continua.

Qual a mentira no trabalho mais contada?

A Betway, site de jogos de cassino online, também revelou, em sua pesquisa inédita feita em comemoração ao dia 1º  de Abril que aconteceu na última sexta-feira, algumas das mentiras mais contadas no ambiente de trabalho.

Além de “Eu gostei”, sem ter gostado, de fato, 54% dos entrevistados também afirmaram ter dito a frase “Já estou acabando o material”, quando, na verdade, nem começaram ainda.

Enquanto isso, a desculpa “Estou passando mal, não poderei ir” foi dita por 42% das pessoas que responderam o questionário.

No cenário de home office, adotado, principalmente, após a pandemia de coronavírus, outra mentira no trabalho se tornou familiar. 41% dos entrevistados afirmaram para a Betway que utilizaram a frase “Minha internet caiu”, quando, na verdade, ainda possuíam conexão.

Outras colocações também aparecem no ranking de mentira no trabalho mais contada:

  • 39% já enviaram “Estou chegando” sem ter saído ainda;
  • 26% afirmaram para um colega “Não recebi seu e-mail, pode me enviar novamente?”;
  • 15% alegaram desconhecer o autor de um erro, quando, na verdade, tinha cometido aquele erro.

Entrevistados também mentem no currículo

A mentira no trabalho não é recorrente apenas entre empregados, mas também aparecem nas entrevistas de emprego e, principalmente, nos currículos.

Um levantamento realizado pela empresa de recolocação profissional DNA Outplacement em 2019 mostrou que, no Brasil, 48% dos currículos analisados apresentavam alguma distorção, especialmente no tema salário atual.

Enquanto isso, na análise feita pela equipe de cassino da Betway, 50% das pessoas revelaram já terem mentido no currículo, tentando conseguir a vaga ou mudar de cargo. De acordo com a pesquisa, 43% mentiu buscando a primeira oportunidade.

No entanto, os profissionais não indicam contar uma mentira no trabalho logo no primeiro contato.

“As boas relações de trabalho não se resumem a entregas pontuais e satisfatórias. Além das soft skills e do respeito coletivo, a base dessas relações, como também das nossas pessoais, é a confiança”, aponta o psicólogo clínico e organizacional Fredy Figner (CRP 06-160128). “A confiança é o que temos de mais importante. A pessoa que mente no currículo, por exemplo, já está quebrando isso”, opina.

Contudo, apesar de não ser uma prática incentivada, a pesquisa da Betway Insider mostra que quase todos os empregados já contaram ao menos uma mentira no trabalho em algum momento da carreira.

Assim, não se trata de um comportamento preocupante, desde que não ocorra com frequência e não prejudique as relações de colaboração.

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